domingo, 25 de julho de 2010

Simbiose


Como explicar a magnitude dos nossos gestos
Se nossos maiores gestos
São grandes apenas aos nossos olhos?
A vida em cada momento é uma explosão
Nada é tudo e tudo é nada
No intervalo de um segundo
E nós somos o nosso tudo
E nada para o resto do mundo
Olhando só pra nós
Sempre...
Organizando pensamentos
Planos, ações
Que perfeitos seriam
Não fossem os vilões
Que vilões nem são, afinal
Só que nos esquecemos
Que as coisas não giram ao nosso redor
É quando se diagnostica
Que se de repente tudo dá errado
Talvez porque cada um traçou seus planos
E protagonizou a sua história
E aí caímos em nós
Entendendo que somos iguais aos coadjuvantes
Para nós, e somente para nós, mais importantes
Mas relaxa, vai! Nada também é tão assim!
Perante a água que se derrama
E o amor que nos conforta
Toda essa maravilha
Que não se explica
A navalha que-não-mais-corta
Essa relação sorriso-carinho-troca
E de repente, vida
O pulso insiste
O barco insiste
E o vento sopra
O coração bate e re-bate a pancada
(quem será?)
Uma batida na porta...

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