domingo, 25 de setembro de 2011

Antes do Antes


















Antes do Antes, só havia o Antes!
E só depois, muito depois, veio o que antes não havia!
E antes de haver, aquilo que depois houve,
Houve grande dúvida se aquilo que houve depois
Deveria mesmo haver!
E depois de muito se questionar
Houve enfim uma solução,
Tudo o quanto hoje há, haveria...
Mas com uma condição:
Era preciso que antes que houvesse tudo quanto hoje há
Houvesse aquele que tudo iria criar!
Aquele, que por intermédio d'Ele, tudo se fará!
E Este, grande em poder, houve por si mesmo, antes mesmo de haver!
Fez-se! E se tornou!
Não para que pudesse fazer com que houvesse algo
Mas para que nós havendo crido nisto tudo que há
E Neste que desde sempre há,
Pudéssemos entender, o que hoje vemos,
Sem ter que nos perguntar:
De onde veio tudo isso? de onde foi que viemos?
Pois já sabemos que tudo veio d’Aquele
Que Antes do Antes já havia e depois do depois, ainda haverá!
E Este, que se fez a si mesmo,
Fez também aquele que tentou o derrubar!
Aquele que um dia disse a Ele
Que Ele, como homem, o deveria adorar!
Aquele que, quando o que houve antes do Antes se perguntou,
Tentado por si mesmo, se deveria continuar,
se via assombrado por ele
Que nem mesmo existia, mas o futuro que prometia
Era de se espantar
Pois o Antes do Antes mesmo podendo tudo, tinha regras a observar!
Pois a lei, que criou para os outros,
Serviu também para si,
Para que os outros a enxergassem, a respeitassem,
E assim alcancem a Ele!
E Ele, que criou também o amor, derramou-se em amor...
Até mesmo sobre os inimigos seus e seu amor a Terra encheu!
E então, tanto amor, fez com que aqueles que não puderam amar,
Desejassem a dor, daquele que só Amor cultivou
Mesmo sobre aqueles que planejavam o crucificar!
E, com grande fúria, vencidos por si mesmos,
Cegos como nunca foram antes,
Decidiram que Aquele,
Que viveu antes do Antes, a Ele, iriam matar!
Matar, o que sempre viverá!
Este que se fez Antes do Antes então morreu no meio dos seus
E encontrou-se no lugar onde estava antes consigo mesmo
Sentado a sua própria direita, e então lhe chamamos de Deus!