segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Bumerangue













Quem cava a cova do coveiro?
Estou certo de que é o coveiro que aqui fica
Aquele que passou a vida a despedir-se de todos
Homens, mulheres, conhecidos e desconhecidos
Agora se despede da gente
a terra que tanto jogou no outros
Sobre o seu corpo lacrado em caixão sente!
Devemos sempre nos lembrar na vida
Tudo o que fazemos de alguma forma volta para gente
Não dá para enganar a vida toda
Não dá para se fazer de inocente
Há de alguma forma uma justiça
Tem de haver!
E hoje estou triste novamente
Meus olhos estão cheios de lágrimas
Por pensar que poderia ter havido amor entre a gente
Você me enganou, me fez acreditar que eu poderia
Que meus pequenos erros eram passageiros
E que você me aceitaria
Mas é tentando buscar o perfeito
Muitas vezes que descobrimos nossas limitações
O ser humano é limitado
E não sabe se defender quando seu coração está cheio de paixão
A perfeição envolve o ser amado
E todo questionamento é vão
Tudo o que fazemos volta de alguma forma volta para gente
Como um bumerangue, ou como uma carta mal endereçada
De volta ao remetente!




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