domingo, 6 de dezembro de 2009

Menina Veneno (Analisando a Letra)



Meia-noite no meu quarto, ela vai subir
Meia-noite no quarto dele, e em Brasília, zero hora!
ouço passos na escada, vejo a porta abrir
um abajur cor de carne, um lençol azul
Um abajur cor de quê? Carne? Putz! Que cafona!
Mas assim, carne vermelha ou branca? Assada ou cozida?

cortinas de seda, o seu corpo nu
(Não adianta agora querer
Consertar com cortinas de seda, nada mais se salva em
Um lugar com um abajur cor de carne..)
“O seu corpo nu” Ela já subiu toda, toda, “como veio ao mundo”

menina veneno o mundo é pequeno demais para nós dois
Renego. Reluto. Esforço-me para acreditar, que este Veneno, da menina,
É só pra rimar com pequeno...

em toda cama que eu durmo
só dá você
só dá você
só dá você
pelo contexto, não estranharia se o pronome antecipasse o verbo...
De maneira que...
“Em toda cama que eu durmo
Só você dá...
Só você dá...
Só você dá... a a a a a”
Ah, neste caso, a repetição do a, no final
Substituiria do “e”, “e”, “e,” “e” do só dá você e e e e, sabe?
Já percebeu como adoram este recurso, de irem repetindo
Os Es e As???

seus olhos verdes no espelho,
brilham para mim
(Nem vou comentar, só porque gosto de olhos verdes)
seu corpo inteiro é um prazer
do princípio ao sim
(onde é que fica esse sim, hein?
Bom, se pensarmos na cabeça como principio, o sim, talvez, fossem, os pés
Ou vice-versa?
Ta, que poderíamos entender, o Sim, como uma permissão
Mas haveria, dúvidas? Se ela é quem o procura?
Se ela se apresenta tão disposta, não diria um Não, pra ele...)

sozinho no meu quarto
eu acordo sem você
Curtiram essa parte, né?!
“SOZINHO no meu quarto
Eu acordo sem VOCÊ”
Ah, sério?! Estranho seria se SOZINHO

Você acordasse com ELA
Uma vez que está sozinho
Não está com você!!!
Afinal de contas, SOZINHO é sozinho
Portanto, acorda sem você, sem ela,
Sem Menina, sem o Veneno, sem entorpecentes
Sem NINGUÉM!

fico falando pras paredes até anoitecer
Bom, ele fica falando pras paredes até anoitecer...
Já pararam para pensar na vida desse sujeito?
Esse cara não faz mais nada da vida, concordam?
Sim, se acorda, “Sozinho sem Você”, supõe-se que é de manhã
E fica falando para as paredes até o anoitecer...
Que tempo lhe sobra para outras atividades?
Sim, pois se ele fica falando pras paredes até o anoitecer...
Anoitece, a Menina Veneno chega de novo, é um ciclo!
Haja saco! Desculpe! Haja ouvidos...
Depois, de Menina Veneno, o bordão:

“As paredes têm ouvidos”, passou a ter sentido literal!!!
menina veneno,
você tem um jeito sereno de ser
claro, sereno e tranqüilo, observem:
em toda noite no meu quarto vem me entorpecer
(Sim, além, de a Menina Veneno, usar entorpecentes
Ainda vem entorpecer o rapaz – que convenhamos
Não deve ser lá grande coisa – pois sequer trabalha
Como ficou comprovado nos seus desabafos com a parede)

me entorpecer (2x)
Me entorpecer, repete mais duas vezes
O que pode causar uma overdose nele a qualquer instante!
Ia dizer, dependência, mas, este, já é dependente
Pois: “em toda noite no meu quarto”
Passou de uma vez, não é mais curiosidade,
Nem experimento, é vicio!

você vem não sei de onde
Reflete a perda de valores
Com uma qualquer!
Só porque tem os olhos verdes
...

eu sei, vem me amar
eu nem sei qual seu nome
Não sabe nem o nome, vem reforçar
mas nem preciso chamar
Algumas considerações:
E como deixa uma estranha, entrar em sua casa?
E ir subindo escadas e tudo mais?!
Sim, bateu na porta, tocou a campainha???
Não! Pois ele estava já no quarto, quiçá na cama
A espera da Menina Veneno, com sua bolsa
Cheia de entorpecentes... E, depois, do quando ele acorda
Ela já se foi... Coitado, nem viu nada, dopado que estava!
E chora pras paredes o dia inteiro!

menina veneno
(Menina Veneno, está te matando meu amigo)
você tem um jeito sereno de ser,
em toda noite no meu quarto
vem me entorpecer
me entorpecer (2x)

Menina veneno ...

Na verdade, na verdade mesmo,
esse cara se entorpece sozinho,
não tem menina coisíssima nenhuma,
é tudo alucinação da cabeça do coitado...
__________________________________
http://pt.wikipedia.org/wiki/Menina_Veneno


"Menina Veneno" é uma canção interpretada por Ritchie, cantor e compositor inglês radicado no Brasil, escrita em parceria com Bernardo Vilhena e lançada no ano de 1983 no álbum "Vôo de Coração", pela gravadora Sony. A música é um rock-pop misturado a MPB e possui um solo harmônico de saxofone em sua versão original.

É uma canção executada nas rádios até os dias de hoje e ja foi regravada por grandes ícones da música brasileira, como Rita Lee e Zezé di Camargo & Luciano.

Foi a canção mais tocada no ano de 1983 nas rádios do Brasil.


10 comentários:

  1. está de mal com a vida? está com despeito do rapaz pq a menina veneno não deu a menor bola para vc? kkkkkk

    adorei esta crítica mordaz

    um puro destilar de veneno

    bjux querido

    ;-)

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  2. rssssssssssssssssssssss

    Um dos melhores posts, destruiu a música.

    Rs meteu a real parceirão.

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  3. O pior é lembrar quando a musica tocava direto nas radios,..como eu
    rs

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  4. oi Messias
    tb acho que o cara da música tava chapadão pensando na menina e no veneno que ele jogava pra dentro!!! :)
    já vou me instalar por aqui...eu e minha língua nervosa! :)

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  5. Primeira vez aqui em seu blog e gostei muito .
    espero vc lá no meu .

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  6. Passei minha infância ouvindo esta música e nem reparei no besteirol que ela realmente pretendia dizer. Os anos 80 foram uma década perdida, de verdade...

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  7. Hahahahahahaha ELRI!

    Mto bom, adoro essa seção do seu blog!
    Vc sumiu do meu inclusive! Bjundas!

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