sexta-feira, 3 de junho de 2011

quando escrevo:



















eu sou a simplicidade
a subjetividade
a superficialidade
eu te empresto as minhas palavras
e te permito entendê-las como quiser
lê-las como quiser
não compreender
e até mesmo não ler
eu te empresto as minhas palavras
e permito a ti dançar com elas
cear com elas... deleitar-se... usufruir
transar com elas...
E até mesmo usá-las sem se envolver
Eu sou a simplicidade
E é com ela que te chamo à reflexão
E à descontração
E à pensar sobre questões bucólicas e complexas
E a esquecê-las e a caminhar sem pressa... com pressa
Na tranquilidade que teu coração te permitir
Eu sou o poeta e te ofereço o tempo
O vento... e te proponho o sonho, o dano...
Boas risadas por baixo dos panos...
E danço na chuva... e meu coração canta
E não quer saber se te encanta...
Eu sou o poeta e te dou meu pensamento
E compartilho o meu sentimento...
E toda minha poesia e superficialidade
E fragilidade...
Tudo! Tudo está à mostra
por mais contraditório que pareça
tudo nas tuas mãos
para que conheças...
Eu sou a subjetividade
Embora descortine em ti verdades profundas...

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