sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Bula




Poucos conhecem minha história
Menos ainda a minha trajetória
A maioria não se recorda do meu rosto
Alguns sabem de mim, o desgosto

Muitos são os que desejarei que nem me conheçam
Muito mais que muitos, os que não me conhecerão
Alguns chorarão por mim antes que seus corpos padeçam
Alguns saberão de mim, mas apenas saberão...

Em mim já não doe saber que não vivo
Em mim já não doe se me dizes que não presto
Nada mais me anula!

Se não saberás a dor que cultivo
Se já não és remédio pro meu resto
A mim, já não adianta ler tua bula

5 comentários:

  1. ainda bem q eu te conheço ... rs ...

    brincadeiras à parte, o poema é triste mas maginificamente lindo ...

    bjux

    feliz dia das bruxas ...

    ;-)

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  2. Pois é! Sou várias faces dentro de apenas uma! rs

    ps.: O poema é triste, eu não! rs

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  3. Este texto poderia ser mandado pra alguma guria que já nao serve pra nada que preste, ou seja, já não é util ao homem e sua dor.


    Abraço Messias

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  4. Interessante teu texto.

    Serve tanto de alerta aos desavisados e "médicos" de plantão, como serve de via poética para a dor e o sofrimento humano da qual muitos não se resolvem com bulas.

    Direto do Rio.
    Abraço.

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  5. Que inveja! Não escrevo há uma cota!
    Você aí fazendo poemas incríveis sobre bulas e eu no maior branco possível.
    Se bem que...esses dias inventei uma música sobre uma sardinha no trânsito e que daria uma ótima poesia, mas não lembro de mais nada!

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