domingo, 26 de abril de 2009

Tão Nossos


Tão nossos como nossas conversas
Hão de ser esses versos
Amarre-os junto ao peito e não os largue
Imagine que são palpáveis e segure-os, firmemente!
São teus, são meus... nossos versos!
Mereça esses versos que não querem falar tão somente de amor
Antes refletem a mágica sensação de estarmos juntos
A espera de um toque mudo e não menos profundo
Apago as luzes e estamos aqui ainda
Rindo de coisas que não sabemos explicar
Sem entender sequer do que falamos
Como se tivéssemos depois de meses sem nos ver
Nos encontrado em uma esquina
E não soubéssemos depois para onde vamos
E não soubéssemos ao certo de onde viemos
E o que fez com que pudéssemos nos encontrar
Como se trocássemos insultos divertidos na mesa de um bar
Estamos juntos, longemente juntos... na mente, juntos
Juntos para alcançar os mais altos objetivos
Que seja apenas na imaginação
Ou na poesia destas nossas palavras
Que lançamos um contra o outro sem qualquer perspectiva de ser
Sem interesse nenhum... nossos versos vêm e vão e ficam sempre aqui
Aqui dentro de nós... a fazer de lágrimas ligação entre emoção e vida!
Feche os olhos e receba então esses versos
Que são meus, seus, nossos... e carregue-os até os confins da terra
E quando não conseguir mais levá-los, não os prenda
Solte-os, pois aí já não mais serão seus, nem nossos!




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