Nós todos nascemos já com um problema. Meu Deus! Que dura é a vida perante o espelho! Enxerguemos a ela como se não existisse dor. Mas diante do espelho a dor é mostrada. Você, sua vida, sua estrada...
Amigo, amigo, amigo, longa caminhada... Mas breve, muito breve sua jornada
Nascemos e somos preenchidos por um vazio. E a vida tem um único sentido: preencher esse vazio! Nos primeiros anos é simples: Imite aos outros e aprenda! Aprender é uma forma de se encher. Sim, se tem tanta coisa para aprender que a gente nem nota que exista sentimentos como solidão, vazio, falta. A gente ainda não tem muita saudade, por razões até meio obvias. E quando se aprende a andar, tudo é festa. Porque nesta fase se abre um leque imenso de possibilidades – para quem já aprendeu a caminhar, o mundo não é tão grande assim. Tudo passa a estar ao alcance das mãos. Mas para cada coisa há um tempo. E esta é a fase de brincar! E depois... brincar, brincar, brincar. Nesta fase, dependendo da necessidade de seus pais, pode ser que você seja levado a uma creche, escolinha, CEMAE, coisa do gênero. Pode ser que você dê uma imensa sorte e seus pais tenham muito tempo para amá-los. Sim, ainda que você tenha o resto da vida para se sentir amado, amor nunca é demais. Ainda mais nessa fase. Todavia, se por um lado, ir para uma creche ou escola a gente perde um pouco da atenção dos pais, a gente lá tem o convívio com outras pessoinhas como nós. E isso é muito bom! Aprendemos cedo demais a conviver com pessoas. E isso, isso levaremos para toda a vida. E tem mais um atenuante: os nosso pais cheios de um sentimento chamado saudade – que nessa época a gente começa a aprender o que é..., - vão nos encher de abraços e beijos e carinhos... ah sim claro, e perguntas! Se acostume, principalmente com a parte das perguntas; pais... os pais fazem perguntas!
Então tudo nessa época é muito bom! Todas essas atividades, sem muito compromisso, fazem de você uma pessoa cheia de algo que, por hora, chamaremos de felicidade! Vale lembrar que tantos são os sorriso quanto as lágrimas. Mas lágrima é outra palavra a qual devemos nos familiarizar muito cedo.
Amigo, amigo, amigo, longa caminhada... Mas breve, muito breve sua jornada
Nascemos e somos preenchidos por um vazio. E a vida tem um único sentido: preencher esse vazio! Nos primeiros anos é simples: Imite aos outros e aprenda! Aprender é uma forma de se encher. Sim, se tem tanta coisa para aprender que a gente nem nota que exista sentimentos como solidão, vazio, falta. A gente ainda não tem muita saudade, por razões até meio obvias. E quando se aprende a andar, tudo é festa. Porque nesta fase se abre um leque imenso de possibilidades – para quem já aprendeu a caminhar, o mundo não é tão grande assim. Tudo passa a estar ao alcance das mãos. Mas para cada coisa há um tempo. E esta é a fase de brincar! E depois... brincar, brincar, brincar. Nesta fase, dependendo da necessidade de seus pais, pode ser que você seja levado a uma creche, escolinha, CEMAE, coisa do gênero. Pode ser que você dê uma imensa sorte e seus pais tenham muito tempo para amá-los. Sim, ainda que você tenha o resto da vida para se sentir amado, amor nunca é demais. Ainda mais nessa fase. Todavia, se por um lado, ir para uma creche ou escola a gente perde um pouco da atenção dos pais, a gente lá tem o convívio com outras pessoinhas como nós. E isso é muito bom! Aprendemos cedo demais a conviver com pessoas. E isso, isso levaremos para toda a vida. E tem mais um atenuante: os nosso pais cheios de um sentimento chamado saudade – que nessa época a gente começa a aprender o que é..., - vão nos encher de abraços e beijos e carinhos... ah sim claro, e perguntas! Se acostume, principalmente com a parte das perguntas; pais... os pais fazem perguntas!
Então tudo nessa época é muito bom! Todas essas atividades, sem muito compromisso, fazem de você uma pessoa cheia de algo que, por hora, chamaremos de felicidade! Vale lembrar que tantos são os sorriso quanto as lágrimas. Mas lágrima é outra palavra a qual devemos nos familiarizar muito cedo.
Pois bem, aparentemente não há vazio nenhum em você! Você se enche disso tudo. E quando você tá no auge da brincadeira, apostando na vida, achando ela um barato... vem alguém e corta suas asas! E você, cai alto demais! Alguém te tira dali do meio do seu natural e te coloca em outro lugar. Um lugar onde você não pode brincar a torto direito. E alguém te regra - diferentemente de regar; - alguém que você teme te impõe limites. Há temíveis linhas amarelas nos chão: “Não pule o muro, pois de lá do muro é escuro” E outras coisas mais... e muuuitas outras mais. Você então é obrigado a vomitar tudo que acumulou no decorrer de mais de seis anos de vida. Joga tudo fora – a vida não permite que você seja assim pra sempre – e esse golpe é duro! Todavia é preciso um outro desafio: ser feliz na segunda fase da vida.
Para isso, preencha novamente o vazio! Agora, na escola! É nela que você... descobre outras coisas, faz outros planos. Aprende, faz amigos, descobre o beijo
E preenche este vazio... aí vem a vida de novo e te joga em um lugar diferente. Um lugar onde alguém que não se sabe quem. E não se sabe o porquê dessa sua atitude te apresentará alguns sentimentos que você precisará conhecer e, como tudo que venho dizendo, levará pro resto da sua vida! Sim, meu amigo, chega a adolescência. A vida com unhas de águia arranca tudo o que tem dentro de você te tranca no teu quarto, liga o som no ultimo e te atira pedras e te ensina a viver. Você então chora, questiona a vida e se pergunta: por que vivo? Que vazio é esse? Você o percebe pela primeira vez... Mas nessa fase, você o derrota, prossegue, levanta a cabeça e se enche!
Encontra amigos que pensam igual, festas, namoros, beijos, sexo... Ah... você passa por essa fase...
Surge então a cobrança: a vida lhe aponta o dedo grande e grita: A vida não é só curtição, onde está a responsabilidade? E ela surge, disfarçada de emprego, de faculdade... Você então põe num grito terrível num lugar escuro pra fora tudo que te encheu e parte em busca novas coisas – a busca é agora a realização profissional. E você a encontra, faz provas, sobe de cargo, seu salário até aumenta! Três por cento, mas aumenta... Você se enche, se forma! Que bom!
E aí bate um desespero! Você leva as mãos a cabeça e pergunta:
Pós-graduação? Namoro? Você engravida num momento impensado. Queria se encher de prazer e se encheu de problemas, de contas, de dor! Mas no meio do desespero surge uma luz: Um filho é sempre um estímulo. A alegria de ver aquela criaturinha tão linda enche você quase que por completo! Talvez nesse momento te encha até a boca... mais! Bem mais! Você transborda! Se vê satisfeito... das suas obras, dos seus feitos, o mais lindo!
Você prossegue, seus filhos crescem. Você caminha e vai preenchendo os vazios.
Todos eles, de fase em fase. Um a um...
Seus filhos se casam... Você passa a morar só. Seu companheiro ou morre ou te larga. O vazio parece infinito... (a esse chamarei de solidão) Mas não é infinito, você consegue ainda assim amigos. Pessoas te ligam, você sai. E arrumou um serviço novo e gás para uns vinte anos! Não fossem as desavenças da vida. Ela quer às vezes te provar e inventa umas dores, doenças e um tal de cansaço, cresce o desânimo. Este, quer te desestimular a fazer coisas que preencham seu vazio!
Este momento é crucial, você se vê só. Muito só! E acredita erroneamente que não tem pique para fazer aquilo que preenche seu vazio: “ é o fim” – você se lembra de tudo o que já passou na vida. E pensa realmente que é o fim!
Muitas vezes bate à porta a morte. O último estágio deste vazio. Mas você está vivo ainda, precisa entender que seu corpo muda. Sua cabeça muda, seus sonhos mudam, os lugares mudam. E aquilo que te satisfaz tem que acompanhar sua força. E então, você descobre um prazer qualquer: costurar, pintar, escrever, ler... Um pequeno-mais-grande-prazer; ouvir músicas... caminhar; e enche seu vazio! E prepara-se para morrer feliz, você enganou sabiamente a vida, a dor, o tempo! E conseguiu chegar ao fim da vida cheio, cheio de coisas boas e talvez vazias para contar!
( Mas será que não pode ser diferente? Me dê a mão e vamos preencher todos os nossos vazios juntos)
Para isso, preencha novamente o vazio! Agora, na escola! É nela que você... descobre outras coisas, faz outros planos. Aprende, faz amigos, descobre o beijo
E preenche este vazio... aí vem a vida de novo e te joga em um lugar diferente. Um lugar onde alguém que não se sabe quem. E não se sabe o porquê dessa sua atitude te apresentará alguns sentimentos que você precisará conhecer e, como tudo que venho dizendo, levará pro resto da sua vida! Sim, meu amigo, chega a adolescência. A vida com unhas de águia arranca tudo o que tem dentro de você te tranca no teu quarto, liga o som no ultimo e te atira pedras e te ensina a viver. Você então chora, questiona a vida e se pergunta: por que vivo? Que vazio é esse? Você o percebe pela primeira vez... Mas nessa fase, você o derrota, prossegue, levanta a cabeça e se enche!
Encontra amigos que pensam igual, festas, namoros, beijos, sexo... Ah... você passa por essa fase...
Surge então a cobrança: a vida lhe aponta o dedo grande e grita: A vida não é só curtição, onde está a responsabilidade? E ela surge, disfarçada de emprego, de faculdade... Você então põe num grito terrível num lugar escuro pra fora tudo que te encheu e parte em busca novas coisas – a busca é agora a realização profissional. E você a encontra, faz provas, sobe de cargo, seu salário até aumenta! Três por cento, mas aumenta... Você se enche, se forma! Que bom!
E aí bate um desespero! Você leva as mãos a cabeça e pergunta:
Pós-graduação? Namoro? Você engravida num momento impensado. Queria se encher de prazer e se encheu de problemas, de contas, de dor! Mas no meio do desespero surge uma luz: Um filho é sempre um estímulo. A alegria de ver aquela criaturinha tão linda enche você quase que por completo! Talvez nesse momento te encha até a boca... mais! Bem mais! Você transborda! Se vê satisfeito... das suas obras, dos seus feitos, o mais lindo!
Você prossegue, seus filhos crescem. Você caminha e vai preenchendo os vazios.
Todos eles, de fase em fase. Um a um...
Seus filhos se casam... Você passa a morar só. Seu companheiro ou morre ou te larga. O vazio parece infinito... (a esse chamarei de solidão) Mas não é infinito, você consegue ainda assim amigos. Pessoas te ligam, você sai. E arrumou um serviço novo e gás para uns vinte anos! Não fossem as desavenças da vida. Ela quer às vezes te provar e inventa umas dores, doenças e um tal de cansaço, cresce o desânimo. Este, quer te desestimular a fazer coisas que preencham seu vazio!
Este momento é crucial, você se vê só. Muito só! E acredita erroneamente que não tem pique para fazer aquilo que preenche seu vazio: “ é o fim” – você se lembra de tudo o que já passou na vida. E pensa realmente que é o fim!
Muitas vezes bate à porta a morte. O último estágio deste vazio. Mas você está vivo ainda, precisa entender que seu corpo muda. Sua cabeça muda, seus sonhos mudam, os lugares mudam. E aquilo que te satisfaz tem que acompanhar sua força. E então, você descobre um prazer qualquer: costurar, pintar, escrever, ler... Um pequeno-mais-grande-prazer; ouvir músicas... caminhar; e enche seu vazio! E prepara-se para morrer feliz, você enganou sabiamente a vida, a dor, o tempo! E conseguiu chegar ao fim da vida cheio, cheio de coisas boas e talvez vazias para contar!
( Mas será que não pode ser diferente? Me dê a mão e vamos preencher todos os nossos vazios juntos)
Você me faz pensar em algumas coisas, que eu não pensaria. Gostei + não gostei!
ResponderExcluireu li... mas depois eu comento, vamos por parte
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