Às vezes penso e não divulgo
Que esse tiro podia ter sido em mim
Inconformado, penso!
Em mim... em mim, aqui... e a bala passa!
Que esse tiro podia ter sido em mim
Inconformado, penso!
Em mim... em mim, aqui... e a bala passa!
Às vezes penso e não reluto
Que tipo de pessoa há aqui?
Que tipo de conversa...
De carinho tenho dado para ti
Que tipo de futuro vem vindo por aí?
Às vezes ouço e não escuto
Que tipo de palavras você tem para mim?
Que tipo de mensagem quer me transmitir
Você se cala, vira as costas e vai dormir...
Que tipo de pessoa há aqui?
Que tipo de conversa...
De carinho tenho dado para ti
Que tipo de futuro vem vindo por aí?
Às vezes ouço e não escuto
Que tipo de palavras você tem para mim?
Que tipo de mensagem quer me transmitir
Você se cala, vira as costas e vai dormir...
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Messias Vilela diz:
me dê um tema
me dê um tema
Selebudine Abranches diz:
certo
certo
Messias Vilela diz:
pra eu escreve um poema
pra eu escreve um poema
Selebudine Abranches diz:
abacates meigos
abacates meigos
Messias Vilela diz:
um tema que combine comigo
um tema que combine comigo
Selebudine Abranches diz:
hum, ahhh aih jah eh pedir demais huhasuhasas
hum, ahhh aih jah eh pedir demais huhasuhasas
Messias Vilela diz:
ta
Selebudine Abranches diz:
deixa ver, "o menino de olhos castanhos que morava em poços de caldas"
ta
Selebudine Abranches diz:
deixa ver, "o menino de olhos castanhos que morava em poços de caldas"
Selebudine Abranches diz:
isso combina com vc, mas eu queria q vc fizesse uma
isso combina com vc, mas eu queria q vc fizesse uma
de abacates,por favor?
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três minutos depois...
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Messias Vilela diz:
uma coisa de cada vez
uma coisa de cada vez
Messias Vilela diz:
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Abacate meigo
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Estirado no chão ele estava todo verdinho
Ao redor da boca... nos pêlos e no focinho
A menina com a bola colorida não acreditou
Tamanha maldade: o carro nem parou
Billy tinha apenas quatro meses
Sempre fora meigo, carinhoso...
Ninguém poderia prever seu destino
Fugindo afoito do vizinho impiedoso
entrou na frente do carro que sequer tentou frear
e eu ao pé da sombra da bananeira
vendo a família toda na calçada
pensava, tinha dúvida se o abacate era o responsável
pela tragédia que se culminou
Eu sempre achei aquele pé de abacate tão meigo
Tão meigo Billy... e te matou!
Ao redor da boca... nos pêlos e no focinho
A menina com a bola colorida não acreditou
Tamanha maldade: o carro nem parou
Billy tinha apenas quatro meses
Sempre fora meigo, carinhoso...
Ninguém poderia prever seu destino
Fugindo afoito do vizinho impiedoso
entrou na frente do carro que sequer tentou frear
e eu ao pé da sombra da bananeira
vendo a família toda na calçada
pensava, tinha dúvida se o abacate era o responsável
pela tragédia que se culminou
Eu sempre achei aquele pé de abacate tão meigo
Tão meigo Billy... e te matou!
13 minutos depois...
Menino de Poços de Caldas
Havia um menino no mundo
De olhos castanhos e poucas palavras a dizer
Nem tudo o que ele tocava virava ouro, senão nada
Gostava de brincar com as palavras
Gostava de se imaginar tocando piano
Aquele som penetrante de cada toque no escuro
Era o que melhor casava com o silêncio que ele acostumou-se a conviver
O silêncio para ele era alimento, era dor e saudade, mentira e verdade
Era ali, no silêncio, que ele se descobria
Se via poeta, se imaginava romântico... por horas patético
Esse menino, já crescido, só de tamanho
Que se alertava e se desesperava vendo que o pastor
Procurava por ele entre todas as ovelhas do rebanho
Um menino brasileiro que já desistiu tantas vezes da labuta
Chutou o balde, chamou sua parenta de puta
Quebrou vidraças, pôs fogo no pinheiro da matriz
Mentiu verdades enormes, maior acredite do que a dor que ele deveras sente
Sempre foi poeta e solitário, acima de qualquer referencia e crediário
Ele se credita por si só, ninguém mais acredita nele
Esse menino de Minas... de Poços e Poças e poças de água
Lágrimas que ele não quer curar, introspectivo – valorizando o que não há
Menino dos olhos castanhos cheios de esperança e mágoas
Qual delas chegará ao peito primeiro para mudar a trajetória?
Qual delas dará um dia de morte ou se possível uma morte de glória?!
De olhos castanhos e poucas palavras a dizer
Nem tudo o que ele tocava virava ouro, senão nada
Gostava de brincar com as palavras
Gostava de se imaginar tocando piano
Aquele som penetrante de cada toque no escuro
Era o que melhor casava com o silêncio que ele acostumou-se a conviver
O silêncio para ele era alimento, era dor e saudade, mentira e verdade
Era ali, no silêncio, que ele se descobria
Se via poeta, se imaginava romântico... por horas patético
Esse menino, já crescido, só de tamanho
Que se alertava e se desesperava vendo que o pastor
Procurava por ele entre todas as ovelhas do rebanho
Um menino brasileiro que já desistiu tantas vezes da labuta
Chutou o balde, chamou sua parenta de puta
Quebrou vidraças, pôs fogo no pinheiro da matriz
Mentiu verdades enormes, maior acredite do que a dor que ele deveras sente
Sempre foi poeta e solitário, acima de qualquer referencia e crediário
Ele se credita por si só, ninguém mais acredita nele
Esse menino de Minas... de Poços e Poças e poças de água
Lágrimas que ele não quer curar, introspectivo – valorizando o que não há
Menino dos olhos castanhos cheios de esperança e mágoas
Qual delas chegará ao peito primeiro para mudar a trajetória?
Qual delas dará um dia de morte ou se possível uma morte de glória?!